“É deplorável que uma doença tão facilmente prevenida possa destruir tantas vidas jovens”, disse representante da ONU.
O surto de cólera que ameaça as crianças no Sudão do Sul é o mais recente golpe ao país que se encontra à beira de uma crise humanitária e em meio a um conflito violento contínuo desde dezembro de 2013, relatou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
De acordo com a agência da ONU, 18 pessoas, incluindo duas crianças menores de cinco anos, já perderam suas vidas para a doença, com o primeiro caso reportado no dia 27 de maio em um campo de Proteção de Civis da ONU (PoC), em Juba, capital do Sudão do Sul. Desde então, 170 casos suspeitos foram reportados dentro do local de proteção e em vilarejos em toda o estado de Equatória Central.
“Até 5 mil crianças menores de cinco anos correm risco de morte por cólera a menos que sejam tomadas medidas urgentes para conter esta ameaça”, alertou o representante do UNICEF no Sudão do Sul, Jonathan Veitch, na última terça-feira (23). O Fundo está engajado em uma série de intervenções urgentes para aumentar a consciência sobre como prevenir, detectar e tratar a cólera.
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