Durante a conferência, diversas medidas foram discutidas com o objetivo de melhorar a Saúde em Maricá
“O debate foi pacífico, eficiente e produtivo. Em tempos em que os empresários querem acabar com o Sistema Único de Saúde (SUS) ao fortalecerem os Planos de Saúde e a indústria farmacêutica, é gratificante ter tantas pessoas que acreditam e apoiam a saúde pública. As propostas foram aprovadas por unanimidade, exceto uma. O mais interessante foi vivenciar a vibração dos usuários e profissionais de saúde”, destacou a secretária. A conferência teve como tema “Saúde Pública de Qualidade: 25 anos de luta”.
Durante o evento diversos temas foram apresentados para discussão, dividindo-se em eixos temáticos, como Direito à saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade; Participação e controle social; Valorização do trabalho e da educação em saúde; Financiamento do SUS e relação público-privado; Gestão do SUS e modelos de atenção à saúde; Informação, educação e política de comunicação do SUS; Ciência, tecnologia e inovação no SUS.
Cerca de 250 pessoas participaram, incluídos 58 convidados com direito à voz, sem direito a voto; 152 observadores com direito à voz, sem direito a voto e 36 delegados com direito à voz e voto. É o caso da conselheira municipal de saúde de Maricá e delegada no evento, Denise Marchon. “Projetamos melhores soluções para os problemas da cidade. Acredito que conseguiremos bons resultados”, disse.
Representante dos profissionais de saúde de Maricá, Luciane dos Santos de Almeida viu na Conferência uma oportunidade de aprendizagem e crescimento. “Passamos a ter uma nova visão na área da saúde. Queremos melhoras e já estamos vendo isso”, destacou.
Secretária de Saúde de Niterói e uma das palestrantes, Solange Oliveira definiu as conferências municipais como capazes de captar as informações mais importantes e as propostas mais próximas da realidade de saúde da comunidade. “É um espaço democrático. Daqui surgirão grandes peças para consolidar as politicas públicas a nível estadual e nacional”, afirmou. “Esses instrumentos democráticos são fundamentais não só para o bom atendimento, mas também para uma política de saúde consistente e efetivamente democrática e participativa”, completou o secretário municipal executivo de Políticas Sociais, Alexandre Rodrigues.
Fonte: Prefeitura de Maricá
Texto: Amanda Neto (edição: Gisele Paiva) | Fotos: Fernando Silva e Clarildo Menezes
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