Os quatro suspeitos da morte de 71 migrantes, encontrados na quinta-feira num camião abandonado no leste da Áustria, chegaram, este sábado, ao tribunal de Kecskermét, na Hungria, onde vão ser ouvidos, testemunhou um jornalista da agência francesa AFP.
O Ministério Público pediu que os quatro homens -- três búlgaros e um afegão -- permaneçam sob custódia devido à "natureza excecional do crime, as subsequentes mortes de pessoas no tráfico de seres humanos e a perpetração do ato criminoso de traficar pessoas de forma profissional".
O Ministério Público pediu que os quatro homens -- três búlgaros e um afegão -- permaneçam sob custódia devido à "natureza excecional do crime, as subsequentes mortes de pessoas no tráfico de seres humanos e a perpetração do ato criminoso de traficar pessoas de forma profissional".
Os quatro suspeitos -- dois deles com idades a rondar os 30 anos e os outros com cerca de 50 anos -- foram transportados em carros separados até ao palácio de justiça de Kecskermét, a cerca de 90 quilómetros a sul de Budapeste, de acordo com o jornalista da AFP.
O Ministério Público requereu que os suspeitos fiquem detidos sob custódia durante um mês, ao mesmo tempo que as investigações deste caso prosseguem.
Segundo os primeiros elementos da investigação, as 71 vítimas -- 59 homens, oito mulheres e quatro crianças -- eram possivelmente migrantes sírios e terão morrido asfixiadas.
Os corpos foram encontrados no interior de um camião abandonado numa autoestrada no leste da Áustria. O camião era oriundo da Hungria.
Segundo a polícia austríaca, estes quatro homens serão apenas elementos operacionais "de um grupo búlgaro e húngaro de tráfico de seres humanos".
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