Equipes da Secretaria Adjunta de Obras utilizaram uma retroescavadeira para enterrar o animal na praia
As baleias Jubartes chegam ao Brasil entre os meses de julho e novembro para reproduzirem nas águas quentes dos trópicos. A causa mortis do animal, com aproximadamente 13 metros de comprimento e 25 toneladas de peso, é desconhecida. “Não podemos relatar sem ter certeza. O nosso papel é coletar amostras de gordura e tecidos e dar um destino a ela. O laboratório trabalha em diversas áreas, como genética, análise de metais. Pelo grau de decomposição, a baleia morreu há cinco dias”, disse a bióloga Analice de Moraes, do MAQUA (Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Em uma análise superficial, os técnicos observaram se tratar de um animal jovem.
Rodrigo Fagundes, encarregado da Secretaria Municipal Adjunta de Obras justificou o local escolhido para o enterro dos restos. “O procedimento foi fazer um buraco longe da área de preservação, e ao mesmo tempo afastado do mar, para evitar vazamento de resíduos. Tudo foi feito com muito cuidado”, explicou.
É importante a participação da população, que alertou as autoridades sobre a presença do animal na praia. A Secretaria Adjunta de Meio Ambiente está apta a realizar resgates de cetáceos (baleias, golfinhos) e pode contatar órgãos de pesquisas, como a Maqua, cuja atuação permite que se identifique o motivo da presença na área ou, como foi o caso, o que causou a morte do animal. “Sempre quando há algum cetáceo encalhado, entramos em contato com o grupo para colher material, com o objetivo de identificar espécie e causa mortis. Quando necessário entramos em contato com o Inea também. Estamos sempre atentos”, disse Valdir Almana, biólogo da Secretaria Adjunto de Meio Ambiente.
Fonte:Prefeitura de Maricá - Texto: Tiago Campello | Fotos: Fernando Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário