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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Com a temperatura subindo na Síria, UNICEF ajuda crianças ameaçadas por cortes de água em Alepo


Apesar da violência em curso na cidade, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) triplicou a escala de seus serviços de transporte de água de 800 mil para 2,5 milhões de litros por dia.
Menina carrega garrafa que encheu em um tanque de água no acampamento para pessoas deslocadas de Tishreen, em Alepo, Síria. Foto: UNICEF/Razan Rashidi
Menina carrega garrafa que encheu em um tanque de água no acampamento para pessoas deslocadas de Tishreen, em Alepo, Síria. Foto: UNICEF/Razan Rashidi
restauração do abastecimento de água em Alepo, cidade síria devastada pela guerra, foi um alívio para os moradores da região cujas torneiras secaram nas últimas semanas devido aos combates e frequentes cortes de energia, disse nesta quarta-feira (22) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) após a intensificação dos seus esforços para ajudar a população local.
“Esses cortes na água vieram no pior momento possível em um momento em que os sírios estão sofrendo com uma intensa onda de calor do verão”, disse o representante do UNICEF na Síria, Hanaa Singer. “Alguns bairros ficaram sem água corrente durante quase três semanas, deixando centenas de milhares de crianças com sede, desidratadas e vulneráveis a doenças”. Desde o início de julho, 41% das crianças que frequentam as clínicas apoiadas pelo UNICEF em Alepo relataram casos leves de diarreia.
O Fundo pediu as partes no conflito que se abstenham de atacar deliberadamente ou interromper o abastecimento de água, sistemas de tratamento e distribuição, atos que são proibidos pelo direito internacional humanitário.
Para enfrentar a crise, apesar da violência em curso na cidade, o UNICEF triplicou a escala de seus serviços de transporte de água de 800 mil para 2,5 milhões de litros por dia, o maior volume de água entregue desde o início do conflito. No entanto, apesar desses esforços, estima-se que 500 mil pessoas em Apelo ainda sofram para receber água suficiente para sobreviver.
Fonte: ONU

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