Mais de 60 idosos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) participaram, na tarde desta quarta-feira (10/06), de uma palestra sobre Alzheimer com o psicólogo Raimundo Passos. Promovido pela secretaria municipal adjunta de Assistência Social, por meio da equipe de Fortalecimento de Vínculos, o evento foi realizado no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca.
Representando o secretário adjunto de Assistência Social, Jorge Castor, a subsecretária da pasta, Laura Vieira da Costa, destacou a importância da iniciativa. “Hoje é mais um dia de aprendizado. Temos que manter nossas mentes abertas para o conhecimento que nunca é demais e essa é nossa missão, poder oferecer serviços e atividades que contribuam para uma vida mais saudável e feliz”, destacou a subsecretária.
Com mais de 20 anos dedicados ao trabalho de psiquiatria, o palestrante buscou ampliar seus conhecimentos sobre Alzheimer, quando precisou cuidar de sua esposa que, por quatro anos, conviveu com a doença. “É difícil diagnosticar logo no início porque os primeiros sintomas são geralmente confundidos com sinais relacionados à idade ou manifestações de stresse”, disse. Segundo o palestrante, a doença se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. “É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante”, explicou.
O psicólogo falou ainda sobre a importância do diagnóstico precoce. “O acompanhamento médico é essencial para que se identifique corretamente a existência ou não do Alzheimer. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família”, destacou. Segundo ele, estima-se que há no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. Nos Estados Unidos, esta é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos, perdendo apenas para infarto, derrame e câncer.
O palestrante explicou a origem do nome da doença em alusão ao psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer, o primeiro a diagnosticá-la, em 1906. Raimundo também falou sobre os estágios da doença e os sintomas que se apresentam de forma diferente em cada pessoa. “No início, o sintoma mais comum é a dificuldade em recordar eventos recentes, o que se denomina perda de memória a curto prazo. Com o avanço da doença, o quadro de sintomas pode incluir irritabilidade, comportamento agressivo, confusão, alterações de humor, dificuldades com a linguagem e perda de memória a longo prazo”, acrescentou.
Moradora do bairro Caju, Marinalva Moreira dos Santos, de 75 anos, adorou aprender um pouco sobre Alzheimer. “Foi muito produtivo entender sobre a doença. Graças a Deus, não conheço ninguém que sofra por isso. Mas tenho que ficar atenta porque moro sozinha e não posso descuidar da minha saúde”, salientou.
Célia Ramos dos Santos, de 60 anos, fez questão de levar sua mãe, Perúlia Ramos, de 85 anos, ao evento. Diagnosticada com Alzheimer há quatro anos, Perúlia gosta de participar de eventos e estar próxima das pessoas. “Não temos direito de isolar essas pessoas do convívio social e familiar. Tento fazer com que minha mãe tenha uma vida normal, rodeada de carinho e atenção. Fico feliz em saber que a Prefeitura realiza eventos como esse, que se preocupa em orientar as pessoas e, principalmente, as famílias dos doentes”, afirmou.
Fonte: Prefeitura de Maricá
Texto: Leandra Costa (edição: Gisele Paiva) | Fotos: Clarildo Menezes
Representando o secretário adjunto de Assistência Social, Jorge Castor, a subsecretária da pasta, Laura Vieira da Costa, destacou a importância da iniciativa. “Hoje é mais um dia de aprendizado. Temos que manter nossas mentes abertas para o conhecimento que nunca é demais e essa é nossa missão, poder oferecer serviços e atividades que contribuam para uma vida mais saudável e feliz”, destacou a subsecretária.
Com mais de 20 anos dedicados ao trabalho de psiquiatria, o palestrante buscou ampliar seus conhecimentos sobre Alzheimer, quando precisou cuidar de sua esposa que, por quatro anos, conviveu com a doença. “É difícil diagnosticar logo no início porque os primeiros sintomas são geralmente confundidos com sinais relacionados à idade ou manifestações de stresse”, disse. Segundo o palestrante, a doença se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. “É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante”, explicou.
O psicólogo falou ainda sobre a importância do diagnóstico precoce. “O acompanhamento médico é essencial para que se identifique corretamente a existência ou não do Alzheimer. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família”, destacou. Segundo ele, estima-se que há no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. Nos Estados Unidos, esta é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos, perdendo apenas para infarto, derrame e câncer.
O palestrante explicou a origem do nome da doença em alusão ao psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer, o primeiro a diagnosticá-la, em 1906. Raimundo também falou sobre os estágios da doença e os sintomas que se apresentam de forma diferente em cada pessoa. “No início, o sintoma mais comum é a dificuldade em recordar eventos recentes, o que se denomina perda de memória a curto prazo. Com o avanço da doença, o quadro de sintomas pode incluir irritabilidade, comportamento agressivo, confusão, alterações de humor, dificuldades com a linguagem e perda de memória a longo prazo”, acrescentou.
Moradora do bairro Caju, Marinalva Moreira dos Santos, de 75 anos, adorou aprender um pouco sobre Alzheimer. “Foi muito produtivo entender sobre a doença. Graças a Deus, não conheço ninguém que sofra por isso. Mas tenho que ficar atenta porque moro sozinha e não posso descuidar da minha saúde”, salientou.
Célia Ramos dos Santos, de 60 anos, fez questão de levar sua mãe, Perúlia Ramos, de 85 anos, ao evento. Diagnosticada com Alzheimer há quatro anos, Perúlia gosta de participar de eventos e estar próxima das pessoas. “Não temos direito de isolar essas pessoas do convívio social e familiar. Tento fazer com que minha mãe tenha uma vida normal, rodeada de carinho e atenção. Fico feliz em saber que a Prefeitura realiza eventos como esse, que se preocupa em orientar as pessoas e, principalmente, as famílias dos doentes”, afirmou.
Fonte: Prefeitura de Maricá
Texto: Leandra Costa (edição: Gisele Paiva) | Fotos: Clarildo Menezes
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